Com raras exceções, a renovação de 47% da Câmara dos Deputados, que aconteceu nas eleições de 2018, promovendo esperança de novos tempos para os brasileiros, ficou apenas na teoria, pois na prática, foi somente uma alteração de nomes sem efetivamente uma mudança de postura.

Ao longo dos últimos dois anos, 2019 e 2020, calouros se misturaram aos veteranos e aprenderam o modus operandi do parlamento. Entenderam que o objetivo maior é a própria reeleição e não a melhoria das condições de vida dos brasileiros. Para isso, todo favor é bem vindo.

Ficou claro que os interesses da nação importam pouco, ou quase nada, já que os dois Deputados mais bem votados, incluindo claro, o Deputado eleito, são citados em esquemas criminosos de corrupção.

Já estava claro que as pautas "combate à corrupção" e "prisão em segunda instância" seriam engavetadas, considerando que os dois principais candidatos não tinham o mínimo interesse nas mesmas, por motivos óbvios. Assim, por hora, continuaremos a ser o país da impunidade!

Mas existe uma luz no fim do túnel! Alguns Deputados que fazem parte da estatística de renovação se tornaram pontos fora da curva ou estranhos no ninho. Estou falando dos oito Deputados do Partido NOVO, que não se alinharam a nenhuma das candidaturas fisiológicas e resolveram seguir um caminho diferente.

Com propostas republicanas claras, incluindo o "combate à corrupção" e a "prisão em segunda instância", tanto em 2019 quanto em 2021, Marcel Van Hatten, Deputado do Partido NOVO pelo Estado do Rio Grande do Sul (RS), foi candidato à presidência da Câmara dos Deputados, obtendo 23 e 13 votos, respectivamente, de um total de 513.